[photopress:logo_vm2.JPG,full,alignright]Nesta semana ministrei nosso curso Scrum para a animada equipe da agência VM2. A VM2 é uma empresa especializada em projetos de design e mídia on-line em geral. Possui uma vasta carteira de produtos e já entregou mais de 750 projetos.
É interessante ver como uma empresa que veio do mundo da publicidade é bem diferente de empresas que simplesmente são produtoras de software. No trabalho da VM2 existe o trabalho artístico de design e também o dia a dia do desenvolvedor de software, lidando com integrações, frameworks, patterns, modelagem, testes e etc… A empresa deseja utilizar o Scrum para ter uma visão única do projeto, adotando a característica multi-disciplinar da metodologia.
Uma das coisas legais do nosso workshop é o exercício de levantar as User Stories de um projeto de rede social empresarial. Nós fazemos o planejamento de um projeto partindo do zero: eu faço o papel de cliente e os alunos fazem parte do corpo técnico.
Nesta atividade os alunos devem achar as User Stories conforme a conversa com o cliente se desenvolve. Não é a primeira vez que ví um aluno fazendo isso, mas dessa vez conseguí pegar um deles no flagra.
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Nós também temos atividades de modelagem ágil na concepção deste projeto, porém, intuitivamente este aluno (ele se chama Everton) estava modelando um mapa de navegação do sistema só para compreender melhor o problema, na melhor forma do “modelar com um propósito” da Agile Modeling. Ninguém tinha pedido pra ele fazer modelo algum, mas ele o fez por necessitar dele. Ele fez para o propósito de ter uma melhor visão sobre as Stories.
Creio que este é um bom exemplo dos benefícios de modelar. Um modelo não é uma especificação. Modelar deve ser uma atividade intuitiva e não uma obrigação. A formalidade do modelo costuma variar conforme a necessidade.
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O que está na cartolina azul é um mistério…
Muitos outros alunos fazem outros tipos de diagramas. Alguns deles são completamente indecifráveis para quem não participou da sua elaboração. Nenhum deles são “UML compliant”. Muitos fluxogramas simples costumam aparecer. Outros (como eu) simplesmente precisam de um papel para rabiscar coisas enquanto falam.
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É só afastar as cadeiras!
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Parabéns e obrigado a todos da VM2 pela hospitalidade e pela troca de informações sobre PHP, Web Design, LAMP e etc… Até o próximo treinamento!
Show! Hoje mesmo eu e minha sócia discutíamos sobre a importância de artefatos “palpáveis”, em papel mesmo, no desenvolvimento de projetos. Teu artigo veio no momento exato!